Uma Parábola que confirma o inferno?
(Porque os vivos sabem que hão-de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma.Eclesiastes 9:5)
Nestas parábolas, Cristo levou Lázaro para o Paraíso e o homem rico para o inferno. Muitos judeus acreditavam que depois da morte, iriam para um reino celeste onde, aos seus portões, Abraão lhes daria as boas-vindas, um conceito bastante semelhante ao de muitos cristãos que pensam hoje que Pedro está a saudar os santos nas portas do Céu. Os judeus colocavam, erradamente, a sua crença e confiança na vida eterna em Abraão em vez de em Deus. A salvação não é dada a ninguém senão através de Cristo. “ E em nenhum outro há salvação” (act.4:12) Atormentado pela sede, o homem rico olhou para o céu e viu Lázaro no seio de Abraão. Chamando o antigo mendigo, pediu um pouco de misericórdia, apenas um pouco de água para refrescar a sua língua e aliviar a sua tormenta. Devemos nós acreditar que o Céu pode ser visto a partir do inferno? Foi isso que Jesus ensinou? “ Poderá ser que o Céu e o inferno estão à distância de uma conversa e que os que estão no Céu podem presenciar o sofrimento de amigos e entes queridos no inferno sem que possam aliviar o seu tormento, enquanto os que estão no inferno podem observar a felicidade dos justos no Céu? No entanto, isso é precisamente o que a parábola ensina, se for tomada literalmente.” A parábola é figurativa. Jesus compara a morte com um sono (João 11:11,14). Não devemos associar as verdades Bíblicas selectivamente, mas ter em conta tudo o que a Bíblia tem a dizer sobre um tópico.
A parábola deve fazer-nos tomar consciência de que a morte fixa para sempre o nosso destino. Mesmo que o Lázaro tivesse avisado os irmãos do homem rico para que se arrependessem dos seus caminhos egoístas, eles não teriam dado atenção à mensagem. Se eles não ouviam a Palavra de Deus, não dariam atenção ao aviso de alguém que fosse ressuscitado da morte. “Há muitos, hoje, que estão a seguir o mesmo caminho. Embora sejam membros de igreja, não estão convertidos. … Desejam viver para si mesmo e não para Deus. Ele não está nos seus pensamentos; por isso são contados entre os descrentes. Caso lhes fosse possível entrar na cidade de Deus, não poderiam ter direito à árvore da vida; pois quando os mandamentos de Deus lhes foram apresentados com todas as reivindicações vigentes, disseram: Não. Não serviram a Deus aqui, por isso não haveriam de servi-l`O futuramente. Não poderiam viver na Sua presença, e sentiriam que qualquer lugar seria preferível ao Céu.”
A parábola do homem rico é um aviso para os tempos modernos.
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